Paródias
criadas pelos alunos, nas aulas de literatura, baseadas no poema
"Canção do exílio" de Gonçalves Dias, da primeira fase
do Romantismo (Nacionalista/Indianista).
Canção
do exílio
Minha
terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso
céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em
cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha
terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não
permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
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Problemas em nosso mundo
Minha terra tem assaltos,
Onde em paz não posso
viver.
Até parada em um
asfalto,
Minha vida corro risco de
perder.
Nosso mundo está
perdido,
Em meio de toda essa
corrupção.
Nosso país está sendo
destruído,
Por este bando de
ladrão.
Em andar, sozinha à
noite,
Mais perigo eu corro lá.
Nas ruas assassinam
gente,
E as garotas sofrem
violência em todo lugar.
Minha terra tem famílias,
Que hoje estão sofrendo.
Por algum motivo sei lá,
Seus filhos foram
perdendo.
O que adianta um país
com tantas maravilhas?
Se todos os dias milhares
de pessoas perdem suas vidas.
Não permita Deus que eu
morra,
Sem meus sonhos realizar.
Hoje peço ao senhor,
Para que ajude nosso
mundo mudar.
Sem assaltos, mortes e
sofrimentos,
O mundo acabará
crescendo e novos sorrisos irão brilhar.
Aline Stheinbach – 201
Inovador
Canção
da realidade
Minha terra tem corrupção
E também a Malandragem Com o nome de mensalão
chamaram a bandidagem
Nosso céu tem poucas estrelas
Por causa da poluição
As pessoas que ajudam
Nós os chamamos de irmãos
Em cismar, sozinho à noite
Assistimos televisão
Vimos nas reportagens
Quão grande está a corrupção
Minha terra tinha mais valores
Quais não encontro mais
E ao relembrar o passado
Vejo a felicidade de meus pais
Que quando chegavam em casa
Com seus bons filhos, agradeciam por demais.
Não vamos reclamar de Deus
Pois ele fez coisas boas
Vamos botar a culpa
Na maldade das pessoas
Que resolveram se julgar
Umas entre as outras.
Minha terra tem corrupção
E também a Malandragem Com o nome de mensalão
chamaram a bandidagem
Nosso céu tem poucas estrelas
Por causa da poluição
As pessoas que ajudam
Nós os chamamos de irmãos
Em cismar, sozinho à noite
Assistimos televisão
Vimos nas reportagens
Quão grande está a corrupção
Minha terra tinha mais valores
Quais não encontro mais
E ao relembrar o passado
Vejo a felicidade de meus pais
Que quando chegavam em casa
Com seus bons filhos, agradeciam por demais.
Não vamos reclamar de Deus
Pois ele fez coisas boas
Vamos botar a culpa
Na maldade das pessoas
Que resolveram se julgar
Umas entre as outras.
Jean
Marcelo – 202 Inovador
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Canção
do Futuro
Minha terra não tem palmeiras
Nem filhos de sabiá
As aves aqui morreram
E também já não existem mais lá
No céu não aparecem estrelas
A poluição estraga as flores
Nossos bosques sem vida
E a vida sem valores
Em tristeza, sozinho à noite
Eu começo a lembrar
Maus terras, maus palmeiras
Sem ao menos sabias
Minha Terra sem primores
Igual eu encontro cá
Em tristeza, sozinho à noite
Lembro da tristeza de lá
Pobre terra sem palmeiras
E sem mudas de Jequitibá
Não permita Deus que eu morra
Pois isso eu quero mudar
Esses maus primores
Que eu encontro cá e lá
E se não mudarmos no futuro
O Brasil assim será.
João Paulo – 202
Inovador
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Canção
da Natureza
Minha
terra tem cidades
Onde
verde quase não há
Para
construir tantos prédios
Árvores
não mais haverá
Nosso
céu das poucas estrelas
Que
a poluição encobriu
Nossos
bosques cheios de vida
Que
há muito não se viu
Minha
terra tem problemas
Que
tais não encontro cá
Por
pensar tanto nisso
Às
vezes acho que me enlouquecerá
Minha
terra tem cidades
Onde
verde quase não há
Permita
Deus que eu ainda veja
Na
minha terra sabiá cantar
Pois
sabiá não canta cá
Minha
terra tem cidades
Onde
verde quase não há
Laura
– 202 Inovador
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Canção
do exílio
Minha
terra tem esgotos
que deságuam lá no mar
O
vento que sopra aqui
não
tem fumaça como lá
Nosso
céu não tem estrela
Nossas
flores perderam suas cores
Nossos
bosques perderam sua vida
Nossa
vida ganhou novos temores.
Ao
pensar em lá me lembro
do
sabiá que costumava cantar
E
parou ao primeiro disparar
Minha
terra tem caçadores
que
tais não encontro cá
ao
pensar em lá me lembro
do
sabiá que costumava cantar
e
parou ao primeiro disparar
Não
permita deus que continue
a
destruição que acontece lá
ou
que essa destruição venha para cá
Que destruam o que o
senhor ajudou a criar.
Edenilson – 201
Inovador
Parabéns a todos os alunos que participaram, inclusive os que ainda não tiveram publicada as suas obras.
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